domingo, julho 25, 2010

Flor Amarela

Um dia observando um terreno baldio, fiquei comovido ao identificar em meio a várias ervas daninhas um linda flor de cor amarela.

Não era difícil percebê-la , sua cor e forma contrastavam enormemente com as ervas de coloração verde que a rodeavam.



Durante alguns minutos essa súbita observação suscitou em mim uma série de reflexões: pensei no quanto estamos em um mundo difícil de se viver e no quanto é importante a gente não se pode deixar sufocar pelos problemas.

Conclui que por mais que o mundo esteja cheio de ervas daninhas, nós não temos que nos tornar uma delas. Não importa qual sejam as dificuldades haverão sempre flores amarelas...



Quando deixamos de percebê-las é porque a pretensão de achar que sabemos tudo nos tapa os olhos.



Nisso, perdemos a um pouco da nossa identidade e passamos a achar o nosso lugar ruim de viver. Invejamos o jardim do vizinho.



Achamos que seríamos mais felizes com uma outra casa, carro, emprego... vã ilusão! Poucos são os jardins onde não existem ervas daninhas.

O que torna uns mais belos que os outros é tão somente a maneira como os observamos e a capacidade que temos, ou não, de identificar as flores em meio às ervas daninhas.

Marcos Lima e Ronaldo Oliveira

sábado, julho 24, 2010


O poder do cafezinho
Cafeína pode prevenir doenças associadas ao envelhecimento, como o Alzheimer, diz estudo
Por Maria Fernanda Schardong
08/06/2010
A polêmica faz parte e, ao que tudo indica, saber se o café faz bem ou mal não altera o seu sabor. A corrente dos defensores, por sua vez, acaba de ganhar um senhor reforço. Cientistas das universidades de Coimbra e de Lisboa, Portugal, sugerem que a cafeína pode prevenir doenças neurodegenerativas associadas a distúrbios mentais e ao envelhecimento. No Brasil, especialista diz acreditar que os grãos podem ajudar contra a doença de Alzheimer.

Os estudo ainda são preliminares e os primeiros testes foram realizados em animais. Os resultados publicados no Journal of Alzheimers Research explica apenas a correlação entre o consumo de café e a prevenção, não a causalidade, diz o artigo. Ainda assim, os pesquisadores sugerem que
a cafeína ajuda a estabilizar a barreira sangue-cérebro, mantendo a imunidade do cérebro, recuperando o funcionamento desta barreira e sua capacidade de proteger o cérebro dos níveis nocivos de agentes químicos.

Outro possível benefício da bebida seria combater o declínio da memória aumentando os níveis de dopamina, substância química que transmite sinais entre os neurônios.

Para a neurologista e coordenadora do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, Márcia Lorena Chaves, os pesquisadores portugueses estão no caminho certo. “Ainda é cedo para confirmar qualquer coisa, mas acredito que daqui a alguns anos os benefícios do café serão comprovados. Os estudos recentes apontam para o uso de cafeína no tratamento da doença de Alzheimer, mas ainda devem ser realizados em seres humanos”, afirma ela.
Ainda de acordo com a pesquisa, os resultados foram obtidos através do consumo regular, em média quatro xícaras de café por dia, a longo prazo. Com a investigação em humanos, os portugueses teriam a prova de que o consumo moderado da bebida não traz riscos.

“O estudo sugere que, ao longo do tempo, a dose de café utilizada na pesquisa evitaria o acúmulo da proteína beta amilóide (causadora da doença de Alzheimer), parte do processo que causa alterações no cérebro. A grande questão que envolve a doença é descobrir como os amilóides (proteínas já presente em humanos) se alteram, tornando-se beta amilóides”, explica a neurologista.

Muitos fatores de risco para a doença de Alzheimer ainda estão sendo investigados. Porém, alguns deles já são conhecidos e alguns podem até ser evitados. “Já é possível afirmar que a idade é uma porta para a doença, com o passar dos anos, as chances de desenvolver a doença aumentam. A escolaridade também é importante, quanto menos estudo, mais cedo o Alzheimer pode aparecer. E, além disso, tem a questão familiar, a hereditariedade. Sendo assim, manter o cérebro sempre ativo é a melhor forma de prevenir a doença. Quanto ao cafezinho, sem exageros, está liberado”, concluiu Chaves.

Trem da vida

Um amigo falou-me de um livro que comparava a vida a uma viagem de trem.

Uma comparação extremamente interessante,quando bem interpretada.

Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros. Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco:
Nossos pais.

Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível....

Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes, e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.

Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.

Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão nessa viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos.

Portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles. O que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles.... Só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.

Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas...
Mas, jamais, retornos.

Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros. Procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor.
Lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso.

Porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

Eu fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades....

Acredito que sim,

Me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido.

Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste.

Mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram.....
E o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Amigos Sorridentes, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila.

Que tenha valido à pena.

E que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.


Autor Desconhecido



E-mail cadastrado:zefidelis@gmail.com