segunda-feira, julho 14, 2008

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Médicos recomendam cautela e uso adequado de adoçantes

4/7/2008 -


Vez ou outra surgem pesquisas que associam o consumo de tais produtos a doenças ou até mesmo ganho de peso, gerando dúvidas no consumidor. De acordo com os médicos, sem evidências científicas que provem o contrário, os adoçantes são seguros desde que observadas as indicações de uso e quantidades máximas de ingestão recomendadas.

Para entender melhor, o adoçante dietético é produzido a partir dos edulcorantes, componentes naturais (frutose, sorbitol, monitol e esteovídeo) ou artificiais (aspartame, ciclamato, sacarina, acessulfame-k sucralose), responsáveis pelo sabor doce. Em geral, os edulcorantes possuem um poder de adoçar muito maior do que o açúcar da cana.

Segundo uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), três novas substâncias devem chegar à mesa do consumidor brasileiro. São elas a taumatina (edulcorante natural, obtido de uma fruta originária do oeste africano, 2500 vezes mais doce do que o açúcar), o eritrol (como o sorbitol, é considerado um edulcorante alcoólico) e o neotame (obtido através da modificação da molécula do aspartame, mas, ao contrário deste, ele não é contra-indicado para fenilcetonúricos, e é 8000 vezes mais doce do que o açúcar, sendo o preferido pela indústria de refrigerantes).

Com a medida anunciada em março, o órgão visa à redução da quantidade máxima dos adoçantes sacarina e ciclamato em bebidas e alimentos, por conterem sódio, grande vilão da hipertensão. As empresas têm três anos para adequarem seus produtos ao novo regulamento. Para a nutricionista Adriana Alvarenga, gerente de informação científica da empresa Gold Nutrition, a medida faz com que a indústria alimentícia reveja as composições dos seus produtos e as diversifique.

Açúcar ou adoçante? - Adriana faz um alerta sobre o consumo exagerado do açúcar, muito além dos 10% da ingestão diária de calorias recomendada pela Organização Mundial de Saúde. "Hoje vemos crianças com diabetes tipo 2, doença que era só de adultos. O açúcar não seria necessário por uma questão nutricional, afinal, outros tipos de carboidratos mais saudáveis do que ele fornecem a mesma energia e de forma mais adequada ao organismo, agregando outros nutrientes importantes. É o caso das frutas, ricas em vitaminas e minerais, e dos pães e massas integrais, que são ricos em fibras".

Na opinião da nutricionista Marlene Merino, coordenadora do departamento de nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes, em pequenas quantidades, o açúcar (sacarose) não é vilão, e pode ser incluído em uma alimentação balanceada e saudável. "A sacarose é um nutriente essencial para o funcionamento pleno do cérebro. Muitas vezes, a causa do excesso de peso não está no uso do açúcar, mas sim na sua associação com outros alimentos ricos em gorduras, como doces e sorvetes. O adoçante tem indicação específica e só deve ser utilizado se houver recomendação do médico ou nutricionista".

Moderação - Na opinião de Celso Cukier, nutrólogo da unidade Morumbi do Hospital São Luiz, em pequenas quantidades e em pessoas sem restrições alimentares, o açúcar pode ser até benéfico, especialmente no caso daqueles que fazem atividades físicas. Isso porque, uma vez metabolizado pelo organismo, ganha-se massa muscular. "Uma colherzinha de açúcar no café não vai fazer mal."

Muitas pessoas não usam açúcar refinado, tampouco adoçante, optando pelo açúcar mascavo ou mel, considerados mais saudáveis. Porém, os nutricionistas alertam que não são alternativas para o controle de peso porque têm as mesmas calorias do açúcar comum. Esses alimentos possuem, sim, melhor benefício nutricional (vitaminas e minerais) porque não passam pelo processo da refinação do açúcar comum.
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Diabetes pode estar ligada à infertilidade masculina

11/7/2008 -

Investigadores irlandeses declararam que a diabetes tem um efeito directo na fertilidade masculina, apesar da visão generalizada de que a doença tem pouco efeito na função reprodutiva dos homens.

Os cientistas estudaram amostras de sémen de homens com diabetes que estavam a receber terapia de insulina. Num exame microscópico inicial de rotina as amostras de sémen pareceram normais, à parte de uma ligeira diminuição de volume.

Contudo, quando os investigadores procuraram danos no ADN observaram uma realidade muito diferente. O RNA do esperma estava significativamente alterado, e muitas das alterações observadas são em transcriptos do RNA envolvidos na reparação do ADN. Uma comparação com uma base de dados de homens com fertilidade comprovada confirmou os resultados.

Os diabéticos apresentam uma diminuição significativa na sua capacidade de reparar o ADN do esperma, e uma vez que este está danificado não pode ser restaurado.

O Dr. Con Mallidis, da Universidade de Queen, em Belfast, Irlanda do Norte, revelou que o aumento nos números de diabéticos diagnosticados em idade jovem coincidiu com as preocupações mundiais sobre infertilidade masculina.

Na 24ª conferência anual da "European Society of Human Reproduction and Embryology" (ESHRE), em Barcelona, o Dr. Mallidis afirmou que este facto não é uma simples coincidência. Pela primeira vez foi demonstrado que a diabetes influencia de forma adversa a fertilidade masculina a um nível molecular.

Isabel Marques
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Mulheres com fatores de risco para diabetes t�m maior risco de c�ncer de mama avan�ado

9/7/2008 - Boa Sa�de


Mulheres que apresentam fatores de risco associados ao diabetes tipo 2, como sobrepeso e sinais de resist�ncia � insulina, t�m tamb�m mais chances de serem diagnosticadas com c�ncer de mama avan�ado, segundo pesquisa apresentada, nesta semana, na confer�ncia Population Health 2008.

Realizado por uma equipe internacional de pesquisadores, o estudo avaliou 60 mil suecas no per�odo entre os anos de 1985 e 2005. E indicou que mulheres que est�o acima do peso e apresentam sinais como n�veis elevados de glicose ou insulina no sangue t�m 50% maior probabilidade de terem c�ncer de mama avan�ado.

Um estudo realizado na Universidade de Melbourne, na Austr�lia, j� havia mostrado o impacto do sobrepeso sobre o risco de c�ncer de mama em mulheres na p�s-menopausa. Mas esse � o primeiro trabalho a associar a resist�ncia � insulina ao est�gio do c�ncer no diagn�stico.

Segundo a pesquisadora Anne Cust, que participou de ambos os estudos, "mulheres com resist�ncia � insulina e que est�o com sobrepeso s�o menos propensas a serem diagnosticadas com c�ncer de mama em est�gio 1, mas est�o sob maior risco de serem diagnosticadas com tumores do est�gio 2 a 4 � c�nceres maiores e mais avan�ados".

A especialista destaca que esses resultados s�o ainda mais significativos porque v�m num momento de preocupa��o p�blica com a obesidade e o diabetes. "N�s sabemos que estar acima do peso e ter resist�ncia � insulina s�o fatores de risco para ter c�ncer, mas, no caso do c�ncer de mama, nosso estudo indica que o c�ncer ser� mais avan�ado", concluiu.

Fonte: EurekAlert. Public release � 07 de julho de 2008

sábado, julho 12, 2008

Motivacional: Fila Indiana

Os homens caminham sobre a Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás. Na sacola da frente nós colocamos as nossas qualidades. Na sacola de trás guardamos os nossos defeitos. Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos, presas em nosso peito.

Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente, às costas do companheiro que está adiante, todos os defeitos que ele possui. E nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

Mude, ainda dá tempo... E não esqueça!

Motivacional de Amanha: Vida Corrida