quinta-feira, julho 02, 2009
O que é
20/6/2006 - Portal Diabetes
O Diabetes Mellitus é uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Como conseqüência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais ( 70 a 110 mg/dl ). Para entender melhor o Diabetes, é preciso conhecer a função da glicose e da insulina em nosso organismo. A glicose é quem gera energia para nosso organismo funcionar, mas isso só ocorre se houver insulina. Portanto a função da insulina é garantir a entrada de glicose nas células para a produção de energia.. Quando nos alimentamos, ingerimos vitaminas, proteínas, sais minerais e glicose ( açúcar ). Essa glicose é absorvida no intestino, entra na corrente sanguinea e com a ajuda da insulina, penetra nas células para produzir energia e assim garantir o funcionamento do organismo. Existem algumas formas ou tipos de Diabetes, sendo os mais conhecidos os do tipo 1 e do tipo 2, no entanto existem ainda outros tipos como o gestacional , o provocado pelo uso de alguns medicamentos ou provocados por doenças do pâncreas ( tumores, etc )
O Diabetes quando não diagnosticado ou se diagnosticado e não tratado adequadamente, passa a ser um grave problema de saúde pública devido as suas complicações.
Tipos:
Tipo 1
É o tipo de diabetes onde ocorre destruição das células do pâncreas que produzem insulina.Seu aparecimento se dá de forma abrupta em crianças, adolescentes e adultos jovens. O inicio dos sintomas é súbito e sua evolução clinica é rápida, podendo levar ao coma hiperglicêmico em poucos dias. É o chamado diabetes insulino-dependente, pois requer o uso de insulina no seu tratamento. Representa aproximadamente 10% do total de quem têm diabetes.
Tipo 2
É o tipo de diabetes mais comum. Neste o pâncreas diminui a produção de insulina e/ou a insulina produzida não é bem usada pelo organismo. Ocorre geralmente em adultos após os 35 anos de idade.O inicio dos sintomas é lento e podem passar despercebidos por longos períodos, dificultando seu diagnóstico e o tratamento. È o chamado diabetes insulino-não-dependente, na sua maioria tratado com comprimidos, embora possa também as vezes ser tratado com insulina. Representa 90% das pessoas que têm diabetes.
O Diabetes Gestacional : geralmente surge em mulheres grávidas que não eram diabéticas, onde ocorreu alteração da tolerância a glicose em graus diversos diagnosticado durante a gestação. Geralmente, desaparece quando esta termina. Futuramente elas podem vir a desenvolver o Diabetes tipo 2.
Outros tipos : específicos de diabetes podem vir a ocorrer, mas
constituem situações raras de ocorrer e são causadas por:
Defeitos genéticos funcionais das células Beta e na ação da insulina;
Doenças do Pâncreas;
Endocrinopatias;
Induzidos por fármacos e agentes químicos;
Infecções;
Formas incomuns de diabetes imuno-mediado;
Outras síndromes genéticas associadas ao diabetes.
Noticias
Insulina Lantus e risco de cancêr
29/6/2009 - Farmacia
O EASD (European Association for Study of Diabetes) publicou estudo onde pesquisadores demonstraram evidências de associação entre o uso de insulina LANTUS e risco de câncer. O EASD, todavia, não recomenda a suspensão da medicação, nos que usam, ou restrições à prescrição, até que novos estudos sejam realizados.
O laboratório Sanofi-Aventis publicou nota criticando o estudo por amostragem pequena, o que interfere na análise estatística.
A notícia teve repercussões no jornal The Wall Street Journal, edição de 29/06 e na Bloomberg News (29/06)
A farmacêutica Sanofi-Aventis declarou que a insulina Lantus (insulina glargina) é segura, após uma nota de um analista ter levantado preocupações em relação à segurança do fármaco.
O porta-voz da Sanofi, Geoffroy Bessaud, referiu que os dados dos estudos clínicos, que abrangeram mais de 70 mil pacientes, assim como os dados de vigilância pós-comercialização, confirmam o forte perfil de segurança da Lantus.
O porta-voz sublinhou ainda que a segurança dos pacientes é a prioridade da Sanofi-Aventis e todos os produtos são monitorizados continuamente.
O analista da UBS, Gbola Amusa, escreveu numa nota de investigação que, em discussões com médicos, não foi possível confirmar qualquer risco de segurança, mas foram ouvidas algumas preocupações de segurança recorrentes, em particular que a Lantus pode promover o desenvolvimento de cancêr.
O analista acrescentou que acredita que as bases de dados estão a ser examinadas para avaliar este ou outros riscos e não descarta a publicação de resultados nas próximas semanas.
Fontes: Reuters Health
Noticias
Insulina Lantus e risco de cancêr
29/6/2009 - Farmacia
O EASD (European Association for Study of Diabetes) publicou estudo onde pesquisadores demonstraram evidências de associação entre o uso de insulina LANTUS e risco de câncer. O EASD, todavia, não recomenda a suspensão da medicação, nos que usam, ou restrições à prescrição, até que novos estudos sejam realizados.
O laboratório Sanofi-Aventis publicou nota criticando o estudo por amostragem pequena, o que interfere na análise estatística.
A notícia teve repercussões no jornal The Wall Street Journal, edição de 29/06 e na Bloomberg News (29/06)
A farmacêutica Sanofi-Aventis declarou que a insulina Lantus (insulina glargina) é segura, após uma nota de um analista ter levantado preocupações em relação à segurança do fármaco.
O porta-voz da Sanofi, Geoffroy Bessaud, referiu que os dados dos estudos clínicos, que abrangeram mais de 70 mil pacientes, assim como os dados de vigilância pós-comercialização, confirmam o forte perfil de segurança da Lantus.
O porta-voz sublinhou ainda que a segurança dos pacientes é a prioridade da Sanofi-Aventis e todos os produtos são monitorizados continuamente.
O analista da UBS, Gbola Amusa, escreveu numa nota de investigação que, em discussões com médicos, não foi possível confirmar qualquer risco de segurança, mas foram ouvidas algumas preocupações de segurança recorrentes, em particular que a Lantus pode promover o desenvolvimento de cancêr.
O analista acrescentou que acredita que as bases de dados estão a ser examinadas para avaliar este ou outros riscos e não descarta a publicação de resultados nas próximas semanas.
Fontes: Reuters Health